domingo, 30 de março de 2014

AMPLEXOS DE CÁ...

Não me recordo exatamente, devo confessar, quando ou em que circunstâncias nos encontramos. Porém, o que nos tornamos, pouco a pouco, jamais irei esquecer. E nem da importância que isto representou a mim, a partir de então.

Dois anos passam voando; mas também podem se transformar, em certos aspectos, num tempo demasiadamente longo. Desses capazes de nos fazer refletir sobre estas loucas incompreensões que o destino nos imputa, estas imponderabilidades dificílimas de digerirmos.
O que me lembro, nitidamente, é o especial tratamento que me dispensavas, da alegria do meu avistamento, da sinceridade da tua especial amizade, da preocupação com os meus bisonhos problemas e dos sucintos e sempre centrados aconselhamentos.
Enorme e impreenchível ausência!
Quisera eu ter alguma forma de esperança, crer em um tipo qualquer de improvável reencontro.
Mera ilusão: a mim, foi-me fadado a tua saudade. Carrego-te comigo...
Oxalá a Natureza consiga, dentro da sua infinita generosidade, me devotar outro futuro amigo com igual magnanimidade e nobreza.

Eu te amo, porra!

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